Maias, uma grande obra literária para os amantes de Eça de Queirós, mas um pesadelo para os alunos que os têm que ler. Quem tem que ler o livro sabe muito bem qual é a sensação de ler duas páginas e ter que parar para não adormecer,ou mesmo porque doem os olhos ou a cabeça.
Todos os alunos, ou pelo menos a maior parte dos alunos do 11ºano já teve esta experiência: Chegam a casa, não têm nada para fazer. Podem ir ver um filme, podem ir jogar consola ou algo do género, mas lá estão eles, "os Maias". Obrigam-nos a ir à estante, pegar no livro e começar a "ler". Quando eu digo ler é pegar no livro, abri-lo e tentar prestar atenção à história mais de 5 minutos seguidos. Depois, passada uma semana, quando voltarmos a pegar no livro, tentarmo-nos lembrar da história para não termos de o ler todo do início.
Agora questiono-me, porque raio é que "os Maias" estão no programa desde o tempo dos nossos avós*? Com tanto livro interessante tinha logo de ser este? São "os Maias" e os "Lusíadas". Este último também já desaparecia.
Só um esclarecimento para todos os macacos do 9ºano: Quando se sentirem em baixo ou mal devido aos "Lusíadas" lembrem-se, nós, do 11ºano estamos bem pior (vocês também vão estar, mas só daqui a dois anos, por isso, para já dá para animar. A não ser que chumbem, mas isso é outra história).
P.s.: Este post é um desabafo. Todo ele foi pensado e elaborado numa aula de português enquanto se falava precisamente ... dos "Maias". Não, não perdi nada da aula, pois com a raiva e moca que estava, este post foi feito em 5-10 minutos enquanto não se fazia practicamente nada!
* não é bem dos nossos avós, era só para realçar a ideia.
2 comentários:
Vá, vá, nem são assim tão maus :p
Estou no 9º, e estou a dar os Lusídadas (Ah pois é, tenho 14 anos). Que porcaria de de livro, escrito por um tipo qualquer submisso ao governo português da altura, e fã incondicional desta porcaria de país. Desculpem lá oh amantes da Camões, mas aquilo só diz basicamente que Portugal é melhor que os outros países todos só porque descobriu a Índia. Por amor de Deus, calem-me esse estafermo.
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